quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Livro III

Feridas curadas, dores passadas. Agora o lema era aproveitar a vida, sair, fazer festa, aproveitar as amigas e porque não dizer aproveitar os rapazes. Sim de sua forma, pequena, discreta, mas ainda sim ela era uma "boys killer". Um aqui, outro em outra festa, apesar de não serem muitos ela se diveritia, ria-se de uns ainda por serem bobos e inexperientes.
Num dia corriqueiro, surge um convite corriqueiro, uma velha amiga a convida para irem aquela boate de sempre. E vão as duas, mais um dia de festa cumum, mas ela nota alguém diferente e pensa: "Pode ser mais um". Mas o que realmente chama a atenção é alguém já conhecido, alguém sem importância que agora parecia diferente.
Fim de festa eles chegam perto delas e conversam, curiosamente o desconhecido também a nota e ela pensa: "Agora é só questão de tempo e oportunidade" porém a imagem do já conhecido fica em sua cabeça de uma forma um tanto carinhosa.
No outro dia pensando em como se aproximar daquele rapaz novo, ela se aproxima do outro e olhem que coisa, ele também está interessado nela. E agora qual dos dois?
E como a muito tempo não fazia ela deixa o coração falar mais alto e escolhe aquele velho conhecido, do qual ela rira algumas vezes em solidariadade às amigas. Mas que agora parecia tão diferente e já não era de um forma zombeteira que ela pensava nele mas sim de maneira doce e carinhosa.
Os dois se encontram pela primeira, pela segunda vez e tudo é estranhamente bom, muito bom. Até que na terceira vez surge o  pedido
aquele que ela em outros tempos tanto sonhara e que agora aprendera a não dar tanta importância e por algum motivo desconhecido pela razão ela diz: "Sim".
Mas ainda assim ela ainda resiste por um tempo, tentando se convencer de que estava no controle, que não sentia nada e que podia largar tudo aquilo quando quizesse, mas como um recém viciado ela não podia, estava presa nos laços de um novo amor que surgia que só fazia crescer e que, apesar de seus altos e baixos, ainda traria muita fecidade para ela. Porque o amor de verdade é assim, surge quando a gente menos espera, de onde a gente menos espera e nos enche de felicidade.
                                                Nathalia Schramm