segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

too much





I admit I should've made some changes
We were so smothered in love..
We didn't have a chance to come up for air.
Where did the time go? Where did our minds go?
I don't know
Too much of anything is too much
Too much of love, can be too much
We had too much time , too much us
So we fought like tomorrow was promised.
I admit, I'm still watching the days go by,
But I should've known.
Too much of anything
Is too much.


                                                                                                                                        Fernanda Melo

domingo, 30 de janeiro de 2011

Lembra?

Lembra quando colocaram meu berço ao lado do seu no berçário da creche, e a gente tinha que aturar os choros e cheiros uma da outra? Tudo bem, eu também não lembro, mas sei que o fato de estarmos juntas nessa fase inicial marcou pra sempre a minha vida.
Lembra quando a gente se aproximou, e começamos a andar de cavalinho-de-pau alucinadas no pré II, ainda na creche? Aquele dia eu cheguei em casa e falei pra minha mãe que me diverti muito, e tinha conhecido uma guriazinha muito legal.. (:
Lembra do meu 1º dia de aula na 1ª série do ensino fundamental? Eu tava desesperada, a professora muito prestativa chamou a atenção de toda a classe pra minha chegada [atrasada, é óbvio] e eu avistei vocês no fundo da sala, ligeiramente se divertindo com a situação; claro, vocês estavam ali desde o 1º dia mesmo ;@
Lembra de um dos dias épicos em que tu veio à minha casa e a gente espalhou todas as minhas roupas em cima de um colchão, e se vestia de acordo com vários estilos? Quando tu se vestiu de Avril Lavigne eu escabelei todo o teu cabelo e disse: Agora sim tá igual a Avril! *-*; tu ficou faceira ainda ;p
Lembra de quando estávamos andando de bicicleta na rua da tua casa e tu disse que "aquele" barranquinho nunca nem um profissional tinha conseguido subir de bike, e eu só pensei "EU VOU CONSEGUIR"? Depois que eu caí com bicicleta e tudo no meio da rua e vinha vindo um carro bem pertinho, tu gritou: "SILVANA, A MINHA BICICLETA!! :O" Muito solidária..
Lembra dos meninos pelos quais nos apaixonamos platonicamente? Sem mais comentários, a gente não tinha mais o que fazer..
Lembra da gente voltando pra casa da minha madrinha às 11 da noite, e a estrada de chão estava cheia de sapos, e eu quase pisei em cima de um? O chão estava todo embarrado da chuva e a gente subiu feito umas condenadas, tivemos que tirar o calçados e subir de pé descalço, nos segurando uma na outra ;p
Lembra de que fomos para o ensino médio crentes de que íamos encontrar pessoas altas, lindas e maduras? Mas era só se olhar no espelho pra entender que a coisa não era bem assim..
Mas você lembra que nunca precisamos de nada disso pra nos alegrar e encontrar as pessoas que realmente nos fizeram felizes?
Porque amigo é assim; é aquela pessoa imperfeita, imperfeita como a gente; que nos dá bronca, mas é a única q a gente escuta; você lembra das loucuras, que na verdade são idiotices, mas você aprende a crescer com essa pessoa; você lembra de chorar no colo dela, você não tem vergonha de chorar na frente dela; você lembra de cair da cadeira rindo pra valer, pois todas as alegrias ao lado dela se ampliam 10 vezes quando estão juntos. Essa pessoa te faz bem. O ser humano é incompleto, e precisa de alguém para preencher seus vazios. Se, assim como eu, você tem mais de uma pessoa assim, tem uma grande bênção.


                                                                             Silvana Fernandes.

Lucas, a gente te ama :)


sábado, 29 de janeiro de 2011

Carnaval e Micaretas #euri

Cicatrizes


Sabe do que eu mais sinto falta? Daquela roda de amigos, onde o que mais prevalecia era o sentimento verdadeiro de amizade. Aquela amizade que nada poderia atingir ou ferir, aquela que nada e ninguém acaba. Mas isso me parece uma Lembrança, uma boa lembrança que eu não quero esquecer. Sabe do que eu vou sentir falta? Das amigas que eu deixei, daquelas verdadeiras amigas que eu fiz e que nunca vão ser substituídas, porque elas foram e sempre serão pra mim a verdadeira demonstração de amizade. A amizade é igual o nosso corpo, você pode substituir um órgão e viver bem, mas quando acontece algo no seu coração, algo que realmente não possa ser substituído, ou você morre ou vive com essa cicatriz por resto da vida. Eu posso ter substituído amizades, mas eu vivo com as que passaram como se fossem uma cicatriz. Às vezes eu sinto falta de como era antes, lembro-me como aconteceu e penso que eu  não precisava desta cicatriz. Viva, ame, sinta e quando estiver acabando, deixe uma cicatriz pra você lembrar de tudo o que passou.

Mudanças



Eis que o tempo de mudanças chegou!
 Perdi meu "emprego" de estudante por tempo indeterminado e ainda não sei ao certo o que fazer da vida. E isso é tão estranho! Numa hora tu tem uma vida completamente estável, tu tem que ir no colégio, ir bem nas provas e a tua preocupação maior é com o boletim no fim do trimestre. E então, derrepente tu tem que fazer escolhas que vão decidir o resto da tua vida, tu te vê desligado de tudo que te mandinha equilibrado, da escola, dos colegas e de tudo que tu tinha por rotina desde que tu te entende por gente. Fora todas as novidades, sentimentos novos, descobertas, decepções, rasteiras e o aprendizado que tu tem com tudo isso, fazendo com que tua visão de mundo mude completamente.
Mas o que mais me entriga, não é tudo que eu falei antes, não é o medo nem as preocupações. O que mais me entriga é curioso sentimento de libertação, de suspense, o frio na barriga constante mas que é extremamente gratificante, como se tu estivesse prestes a saltar de uma ponte sem saber o que te espera lá em baixo, mas surpreendentemente tu te sente bem, por que será?!
Acho que é porque pela primeira vez TU é quem sabe, Tu é quem decide, tu ta começando   a tua vida por ti, assumindo os riscos que tu quizer. E isso é bom, muito bom, mas  ao mesmo tempo é confuso e difiícil, porque na verdade tu não sabe ao certo nem quem tu é, muito menos o que tu quer.
É, é complicado mesmo, mas a moral é botar um sorriso no rosto e aproveitar, porque essa época tão confusa e tão maravilhosa não se repete! :)

                                                Nathalia Schramm

terça-feira, 25 de janeiro de 2011



Um sorriso, um abraço apertado, uma palavra de carinho , uma música, dormir até tarde, um olhar, estar com quem  gosto,brigadeiro de panela, um copo gelado de coca-cola ,rir até a barriga doer, conversar besteiras ate não ter mais oque falar , sair sem rumo e se surpreender ..o pouco pra mim é muito , isso é felicidade nem que seja só a toa. Nossos pequenos momentos, guardam grandes lembranças, nossas gírias serão únicas , nossos risos , os melhores .
Todo tempo ao lado de vocês são únicos ,  cada abraço, cada conselho,  cada puxão de orelha ,cada olhar sincero... cada gesto de carinho, cada gesto de amizade, será único , ter a certeza de que isso é ser feliz ,porque perto de vocês , sou feliz :)

                                                                                                        Fernanda

domingo, 16 de janeiro de 2011

O Livro





Olhou para sua mão, era com prazer que escrevia aquelas duas letras, banais, comuns, duas letras como tantas outras, mas para ela, aquelas duas letras tinham um significado mais profundo: era a primeira vez que ela expunha algo sobre ele livremente, corriqueiramente, sem culpa, nem vergonha, como se eles fossem amigos ou conhecidos. Era a primeira vez que ela não precisava esconder, nem cochichar coisas que suas amigas já estavam fartas de ouvir, elas ainda a olharam com um ar severo quando souberam o significado daquelas letras em sua mão, mas dessa vez ela tinha um álibi, uma desculpa que os aproximava: um livro. Algo simples, algo comum, que para quem não a conhecesse passaria despercebido. Porém, qualquer um que a conhecesse sabia que não era simples assim, o livro pertencia a ele, aquela letra, aparentemente tão inocente, representava o nome dele, representava ele.
Era como aquelas caixas de fotografias antigas que as pessoas guardam para relembrar momentos alegres, aquele livro e aquele pequeno rabisco tinham nela o mesmo efeito, traziam à sua cabeça todos os momentos bons e até mesmo os ruins, que para ela no fundo eram bons, já que, apesar de tudo, estava com ele e agora que já não podia estar ela tinha algo que era como um pedacinho dele, mesmo ela sabendo que nunca tivera nem um pedacinho dele, e isso doía.
Doía pensar que tudo tinha sido apenas um monte de mentiras, mentiras que ela inventara para si mesma e das quais ele soubera bem como se aproveitar, fazendo com que ela acreditasse em tudo que dizia para si mesma. Ele, porém jamais dissera algo significativo, exceto um “Eu gosto de ti” em um momento de embriaguez.
Mas a verdade é que agora tudo tinha ficado pra trás, tudo tinha que ficar pra trás, ela tinha que esquecer aquilo tudo, tudo que sempre fora nada e que só existiu dentro dela, mas mesmo sabendo disso era difícil, era difícil esquecer as coisas boas, era difícil esquecer as coisas ruins, era muito difícil não pensar e era mais difícil ainda não procurá-lo com o olhar, como se esse tivesse vontade própria, mas que no fundo, ela bem sabia, era a sua própria vontade, vontade de tê-lo por perto, de olhar em seus olhos e ouvir suas histórias sem nexo. Enfim.. era difícil.
Difícil e contraditório, porque quanto mais ela sabia que precisava esquecer, mais ela se recusava a esquecer, mais seu coração teimoso insistia em resistir, mesmo estraçalhado e esfarrapado, ele, que ao mesmo tempo destruído parecia cada vez mais forte, mais firme se arriscava cada vez mais a sofrer. Era como um círculo vicioso, quando mais se machucava, mais aquele coração masoquista, inconseqüente, teimoso, e quem sabe, até corajoso ansiava se machucar, se machucar por ele, aquele ser que o havia ferido, e que entre olhares de asco e sorrisos irônicos, se orgulhava disso, aquele que construía em torno de si um grande muro de gelo a fim de esconder mais um menino com medo, medo de amar, medo de se machucar, medo de sofrer, medo de viver. Mas que era egoísta e egocêntrico o suficiente para fazê-la chorar.
E nesse instante ela parou e só então percebeu que estava andando.
-Espera! –disse ela confusa. Minha casa fica pra lá.
Despediu-se das amigas e tomou o rumo contrário, onde mais uma vez pode vê-lo, seu corpo, como de costume, estremeceu, ela, porém, seguiu seu caminho com passos rápidos e incertos.
O livro? Foi devolvido.
A letra? Sumiu.
Mas o seu pensamento ficou.

                                                            Nathalia Schramm

O Bobo e o Coração.

Em um dia rotineiro como de costume, ele olhou e viu que aquele dia de Sol alto e calor seria um belo dia para pôr em prática o que mais sabia fazer, ser bobo. Mas minha mente está criando isso, ele seria incapaz de planejar tamanha jogada; ele era bobo por natureza, não queria magoar uma mosca, isso era minha mente novamente, essa sim era capaz de coisas que nem eu tinha proporção.
O fato é que ele, o inocente bobo, o atingia como um raio aquele já frágil e capenga coração que de tão ressentido busca a cura e um pouco de fantasia naquelas tardes que eram desprovidas de mágoas e de aparentes euforias.Todo dia era um novo recomeço que mais para frente virariam lindas lembranças, era assim que o pobre coração acordava toda a manhã.
Sim, antes mesmo de contar em detalhes uma história realista prefiro dar destaque ao personagem principal. Seria ele o bobo ou o coração?? O ser bobalhão do conto é a inspiração, o encantado que brilhava por onde passava, o ser que não era muito levado a sério mas que para o coração é, e era o ato consumado mais sério que já existiu e que despertou esse sentimento em batidas cada vez mais aceleradas e pulsantes, mantendo viva a energia de um coração que já estava cicatrizando o antes.
Talvez a qualidade principal desse encantamento e amor deve-se a ele ser bobo, uma coisa que as pessoas procuram ignorar e transforma-la em orgulho, superioridade e exatidão. O coração achou lindo, simples e insubstituível o fato de ele ser bobinho.
Mas meu objetivo é falar que diante de diversas citações o coração amou intesamente, se feriu, e se reergueu em todas todas as vezes necessárias. Sem ele o principal personagem que é claro, o coração não teria sentido nada e nem teria conhecido o bom e velho bobo que virou bobo assim, porque por enquanto ele também possuía um coração em que podia se apoiar. Pelo menos por enquanto.

                                                                                                         Lísia Nicoloso.