Em um dia rotineiro como de costume, ele olhou e viu que aquele dia de Sol alto e calor seria um belo dia para pôr em prática o que mais sabia fazer, ser bobo. Mas minha mente está criando isso, ele seria incapaz de planejar tamanha jogada; ele era bobo por natureza, não queria magoar uma mosca, isso era minha mente novamente, essa sim era capaz de coisas que nem eu tinha proporção.
O fato é que ele, o inocente bobo, o atingia como um raio aquele já frágil e capenga coração que de tão ressentido busca a cura e um pouco de fantasia naquelas tardes que eram desprovidas de mágoas e de aparentes euforias.Todo dia era um novo recomeço que mais para frente virariam lindas lembranças, era assim que o pobre coração acordava toda a manhã.
Sim, antes mesmo de contar em detalhes uma história realista prefiro dar destaque ao personagem principal. Seria ele o bobo ou o coração?? O ser bobalhão do conto é a inspiração, o encantado que brilhava por onde passava, o ser que não era muito levado a sério mas que para o coração é, e era o ato consumado mais sério que já existiu e que despertou esse sentimento em batidas cada vez mais aceleradas e pulsantes, mantendo viva a energia de um coração que já estava cicatrizando o antes.
Talvez a qualidade principal desse encantamento e amor deve-se a ele ser bobo, uma coisa que as pessoas procuram ignorar e transforma-la em orgulho, superioridade e exatidão. O coração achou lindo, simples e insubstituível o fato de ele ser bobinho.
Mas meu objetivo é falar que diante de diversas citações o coração amou intesamente, se feriu, e se reergueu em todas todas as vezes necessárias. Sem ele o principal personagem que é claro, o coração não teria sentido nada e nem teria conhecido o bom e velho bobo que virou bobo assim, porque por enquanto ele também possuía um coração em que podia se apoiar. Pelo menos por enquanto.
Lísia Nicoloso.
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