segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Obrigada pelas memórias.

Em outubro de 2008 eu com 15 anos sofria, chorava ,eu amava, eu mal sabia como era, mas tinha a convicção que toda aquela perda era tão intensa, que eu me sentia vazia a cada dia que passava. 
Em março de 2004 eu ria, eu descobria, eu armava, eu mal sabia como era, não sabia que aquilo era meu primeiro contato com pessoas realmente diferentes, que não era mais criança, que não pensava mais como tal. 
Em dezembro de 2011 meus olhos brilhavam, eu tinha alguém que dependia de mim, eu tinha ternura, eu mal sabia como era, mas eu tinha pedido tanto aquilo, queria dar amor, tinha desejado essa presença por todos os dias a partir daquele, o melhor presente de todos.
Em setembro de 2012 eu era eterna, independente, intensa, eu mal sabia como era, mas estava amando aquela condição, de assumir o novo, o natural que eu queria ser, a escolha, o mutável. 
Em janeiro de 2015 eu descobria, eu era livre, eu tinha coragem, eu mal sabia como era, eu apenas tinha tudo pra viver, e com calma o inesperado finalmente apareceu, ele estava ali andando comigo, um encontro adorável. 
Em junho de 1998 eu tive sorte, tive carinho, tive família, eu mal sabia como era, mas me adaptei ao destino, todos aprendemos e superamos juntos o caminho.
Em novembro de 2000 eu fui abençoada, eu renasci, eu tive continuidade, eu mal sabia como era, uma vida enfim compartilhada, uma vida para somar amor, e dividir diferenças. 
Em maio de 1999 eu brinquei, eu senti o vento no sorriso, eu era amiga, eu mal sabia como era, mas gostei muito, encontrei alguém para multiplicar alegrias, um conforto de pessoa.
Em fevereiro de 2012 eu cantei, eu sonhei, eu era verão, eu mal sabia como era, até eu realmente pisar os pés no chão e sentir a adrenalina por um ano inteiro.
em março de 2008 eu me senti vulnerável, sozinha, e pequena, eu mal sabia como era, mas ergui a cabeça e abri os horizontes pra algo bom, apostei, fui confiante e deu super certo.
Em novembro de 2010 eu me senti desejada, eu fazia parte, eu tinha colegas, eu mal sabia como era, só sabia que quando terminasse um ciclo ele não precisava morrer dentro de nós, e que se sentir desejada não era feio, era tão bom quanto ganhar na loteria.
em janeiro de 2013 eu era tristeza, era luto, eu era falta, eu mal sabia como era, como era o sentimento de impotência. 
Em março de 2014 eu era trabalhadora, era capaz, era útil, eu mal sabia como era, eu só sabia que queria ser assim pelo resto da vida, aprendi a dar valor ao esforço, e o gostinho da solidariedade.
Em outubro de 2014 eu implorei, eu prometi, eu rezei, eu mal sabia como era, eu fui contemplada, e o agradecimento fazia todo o sentido, justifiquei a fé que em mim foi depositada.
Em março de 2015 eu ...... agora serei mais uma vez Lísia.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Os dois menores e MELHORES contos de fadas do mundo:



1. Conto de fadas para mulheres do séc. 21
Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:
- NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos
outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro
carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe
faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e
ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou
sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.
FIM!!!

2. Conto de fadas para mulheres do séc. 21
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e
cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como
o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades
ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: -Linda princesa, eu já fui um
príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu
transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me
transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar
feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu
poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os
nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, en quanto saboreava pernas de rã à sautée,
acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a
princesa sorria e pensava: -Nem fo...den...do!
Luis Fernando Veríssimo


segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Palavras repetidas em 2012.

Fácil, perspectiva, ruiva, lua minguante, praia, sono, planeta atlântida, amarela, The Beatles, CNH, nervosismo, calor, chuva, top, international love, foto, briga, orgulho, responsabilidade  preconceito, vento, Andie, faculdade, vinhos, amor, olhos azuis, cabelo, carros, voz, viagem, símbolo, calçada, opções, batom, Sea, James Morrison, receitas, socializar  tatuagem, dúvida, agradecimento, solidão, tecnologia, labrador, intensidade, alimentação, nova era, conhecimento, amizade, notícias, concreto, música, cuidados, Lia, domingo, Stones, organização, café, amor, novela, dançar, areia, carinho, soluções, Lucky, perfume, aniversário, baby's, setembro, infância, profissão, juventude, realizações  Home, irmão, memória, gastronomia, tranquilidade, tomates, Arena, noite, decoração, conversas, apoio, água, sorriso, entardecer, xerox, brisa, festa, pele, estudos, solos, jogos de quarta, quinta, frutas, filmes, flores  observando, curvas da estrada, vendaval, confiança, refrões, escolher, amor, ilusão, canteiros, bolsas, felicidade, chimarrão, forte, planejamento, tempo, deixou saudade, rotina, família, positividade, sorvete, razão, livros, medo, rua, capacidade, defeitos, teclado, calma, casual, obra, comemoração, summer nights, ajuda, bixo, 19, lúcida, Love, humor, tédio, férias, Marisa Monte, reza, jaleco, luz, Fab, jantas, mãos, sofá, contatos, juntos, místico, enfim, estrago, luar, inteira, John, colorir, saúde, elevador, distraída, espera, abraço, sutilmente, carinho, 2012.

 Lísia.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O mundo é redondo.

Quebrei minhas convicções, passei por cima das caretices que tinha. Cresci um pouquinho mais depois disto, fiquei leve e me permiti não analisar as possíveis consequências finais. Para minha surpresa ao fazer essa atividade, nenhum ciclone aconteceu, nenhuma lágrima caiu e o outono chegou. 19 anos batendo na porta do meu coração e quem esta de estréia é o pensamento racional, que vem como uma boa opção em tempos assim. Mais pontos do que vírgulas e sofrimentos. Não é mais você, enfim sou eu com o maior valor do mundo. Estou cheias de ideias, arquitetando, cozinhando, passando o dia fora do meu quarto, lá fora. Tenho la camisa negra e canto facera!




Lísia.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Manuel Bandeira

Que falta que me faz um Bandeira nos dias atuais. Não tenho dúvidas que se estivesse ele entre nós, as coisas se explicariam por si só com o consentimento do tempo, de que leria atentamente cada nova citação com brilho nos olhos e deixaria os problemas isolados. Queria ser descendente de Manuel Bandeira, faria os sinos e as cachoeiras se alinharem seria um som com maestria, receberia Pasárgada como herança, as coisas seriam soltas, mas no lugar. A coroa da simplicidade que ele tinha passaria para mim, passaria a ler notícias de jornal e teria o maior amor por um porquinho da índia que mora embaixo do fogão, minha alma seria incomunicável. Eu poderia desenrolar o fio do amor e ir marcando territórios pelo coração das pessoas sem sequer parecer parnasiana, podia até pegar um tantinho de apreço por Recife do Brasil, não me importaria em curtir uma Libertinagem neste lugar. Se a vida permitisse seria filha de Teresa e amiga de Irene, aprenderia a dançar com elas no ritmo de um trem; o último poema de Bandeira seria o meu ponto de partida, e os próximos, tristes. Seria protestante a favor de poemas-piadas, tocaria flauta de papel olhando para cada borda do mar, saberia todos os conceitos de todas estrelas, usaria óculos para corrigir meu mundo. Certamente saberia expressar minha tristeza como ninguém, me entregaria ao absoluto dom da infância nas minhas nostalgias.. seria o céu e a escuridão da própria guerra que trilhei.


Lísia Nicoloso

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Livro III

Feridas curadas, dores passadas. Agora o lema era aproveitar a vida, sair, fazer festa, aproveitar as amigas e porque não dizer aproveitar os rapazes. Sim de sua forma, pequena, discreta, mas ainda sim ela era uma "boys killer". Um aqui, outro em outra festa, apesar de não serem muitos ela se diveritia, ria-se de uns ainda por serem bobos e inexperientes.
Num dia corriqueiro, surge um convite corriqueiro, uma velha amiga a convida para irem aquela boate de sempre. E vão as duas, mais um dia de festa cumum, mas ela nota alguém diferente e pensa: "Pode ser mais um". Mas o que realmente chama a atenção é alguém já conhecido, alguém sem importância que agora parecia diferente.
Fim de festa eles chegam perto delas e conversam, curiosamente o desconhecido também a nota e ela pensa: "Agora é só questão de tempo e oportunidade" porém a imagem do já conhecido fica em sua cabeça de uma forma um tanto carinhosa.
No outro dia pensando em como se aproximar daquele rapaz novo, ela se aproxima do outro e olhem que coisa, ele também está interessado nela. E agora qual dos dois?
E como a muito tempo não fazia ela deixa o coração falar mais alto e escolhe aquele velho conhecido, do qual ela rira algumas vezes em solidariadade às amigas. Mas que agora parecia tão diferente e já não era de um forma zombeteira que ela pensava nele mas sim de maneira doce e carinhosa.
Os dois se encontram pela primeira, pela segunda vez e tudo é estranhamente bom, muito bom. Até que na terceira vez surge o  pedido
aquele que ela em outros tempos tanto sonhara e que agora aprendera a não dar tanta importância e por algum motivo desconhecido pela razão ela diz: "Sim".
Mas ainda assim ela ainda resiste por um tempo, tentando se convencer de que estava no controle, que não sentia nada e que podia largar tudo aquilo quando quizesse, mas como um recém viciado ela não podia, estava presa nos laços de um novo amor que surgia que só fazia crescer e que, apesar de seus altos e baixos, ainda traria muita fecidade para ela. Porque o amor de verdade é assim, surge quando a gente menos espera, de onde a gente menos espera e nos enche de felicidade.
                                                Nathalia Schramm

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Lost..

Com seus olhos castanho mel, ele consegue irradiar por entre os demais dentro do transtorno  que está meu coração; ele consegue quebrar o gelo que trago em minha face, que com o tempo cristalizou.. ele tem o dom de me deixar totalmente atenta a seus movimentos que são paralelos a mim e que chegam de uma maneira bem humorada. Seu rosto tem uma pele suave e extensa do tamanho do meu carinho que tanto guardo, mas que tenho vontade de faze-lo toda vez que perto de mim você chega; seu corpo não é dos mais esculturais que existem, mas abriga o suficiente para proteger qualquer um que ele ame, ah como eu queria estar por entre os seus braços.. Sua inteligência me encanta, sua voz masculina ecoa em mim ao longo do dia em momentos que me desligo desse mundo real; Seu riso ingênuo de menino gera o meu sorriso de menina que a tanto não acontecia e que andava esquecido em alguma gaveta no meu interior. Você tem amigos e simpatia suficiente para unir dois países em conflito; minha pulsação bate no seu ritmo e apenas dele; Sua respiração é linda e serena; Quando me olha, minha alma grita por dentro (será que um dia me escutarás?); seu perfume me deixa mole, sem ação alguma; Se me toca no ombro faço essa fração de segundos durar uma eternidade e agradeço; quando penso em você eu sou otimista, viro rosa, não tenho medo, acordo cedo, sou uma pessoa melhor, passo lavo e seco sorrindo, danço nas nuvens, fico presa a sua imagem e floresço! Mas pera aí, que far away que nada!! Acordei, e estou aqui completamente presa entre seus carinhos e provas de amor.. eu CONFIO em você, soa melhor do que eu te amo.


                      Lísia Nicoloso.